O Santander foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão por danos morais coletivos devido à pressão excessiva de metas em suas agências de Ribeirão Preto (SP), sem medidas de proteção para a saúde dos funcionários.
A sentença, obtida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), exige que o banco adapte as condições de trabalho para considerar os riscos psicofisiológicos dos funcionários e emita Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) abordando esses riscos.
O Santander também deve pagar multa em caso de descumprimento. A decisão do juiz destaca a falta de atenção do banco aos riscos psíquicos, mesmo após autuações do Ministério do Trabalho e relatos de ex-funcionários sobre pressão agressiva e exposição na frente dos colegas. O MPT propôs um acordo, mas o banco recusou, levando à ação civil pública e à condenação.
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